“Sendo ouvidos dos sete trovões as suas vozes, eu ia escrevê-las, e ouvi uma voz do céu que me dizia: Sela o que os sete trovões falaram, e não o escrevas.” (Apoc. 10:4) Então nós temos elementos pelo que observamos no decorrer de toda a obra profética, que temos determinadas colocações que são aqui anunciadoras; e outras que são anunciadoras, mas que estão seladas. Sela, e essas que estão seladas é como se fossem recomendações que nós já tomamos conhecimento nas laçadas anteriores da espiral. Entenderam? Já tomamos conhecimento delas, disso tudo aqui, então selam elas porque estão inerente a grupos, a pessoas, a situações, em cima daquilo já revelado. Já é autoridade dos planos maiores. Nós vamos tomar conhecimento depois que os fatos se desenvolvem.
Nós temos em Daniel, algumas colocações no capítulo 8, versículo 26, diz assim: “E a visão da tarde e da manhã que foi dita é verdadeira. Tu, porém, cerra a visão, porque só daqui a muitos dias se cumprirá.” Cerra a visão é como selar e não abrir. No capítulo 12, nos versículos 4 e 9 diz assim: “Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até o fim do tempo. Muitos correrão de uma parte para outra e a ciência se multiplicará”. E, no versículo 9, diz assim: “E, ele disse, vai Daniel, porque essas palavras estão fechadas e seladas até ao tempo do fim”. Notaram o selo? Então tempo do fim, quer dizer, quando chegar, abre: “Ah! então está certinho.” Mostrando que a autoridade foi levantada aqui, do revelador.
(P) – Pode fazer uma analogia didática?
(H) – Pode. Podemos no seguinte: Fim do tempo, o tempo do fim é o que nós estamos vivendo e que já foi aberto para nós em toda uma série de situações. E o fim do tempo está sendo definido em cada acontecimento dessas palavras, ou desses registros selados, fechados, que estão se abrindo para nós aqui, agora. Por exemplo, esse fechamento, no versículo 6°, do capítulo 12 de Daniel, diz assim: “E ele disse ao homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, que tempo haverá até o fim das maravilhas. E, ouvi o homem vestido de linho que estava sobre as águas do rio, o qual levantou sua mão direita e a sua mão esquerda ao céu e jurou por aquele que vive eternamente que depois de um tempo e tempos e, metade de um tempo, e quando tiverem acabado de destruir o poder do povo santo, todas essas coisas serão cumpridas.” Aqui fala em poder do povo santo. “Eu, pois, ouvi, mas não entendi: por isso eu disse: Senhor meu, qual será o fim destas coisas? E ele disse: Vai, Daniel, porque estas palavras estão fechadas e seladas até o tempo do fim. Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados; mas os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios, entenderão. E desde o tempo em que o sacrifício contínuo for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias. Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias”.
Nós estamos vendo aqui, essas palavras fechadas, mas definidas as datas, o tempo. Só que nós não tinhamos até naquela oportunidade, por falta de um encaminhamento de percurso dos séculos, o que podia dizer aqui. Foi preciso que viesse uma obra como “A Caminho da Luz” de Emmanuel, em que ele definia: que com a instauração do Imperador Focas em 607 do papado regularizado e, efetivamente recomposto, começava a contar um período para nós. Ele desencarnou no ano 610. Então, definimos situações. Olha bem, que interessante às datas. Foi no ano 634 que desencarnou Maomé, que nós temos essas dificuldades todas que vamos vendo na terra Santa, entre Judeus e Palestinos. A maioria deles, vinculada à revelação do Islamismo e define um momento muito peculiar entre as forças provenientes de Israel e os grupos que assimilaram a mensagem cristã daqui. Então, nós temos os anos, especialmente do Imperador Focas, quando ele desencarna, que é o ano 610. Então esse ano 610 se soma ao tempo, tempos e metade de um tempo. E representa isso tempo, 360 graus, que é uma medição da circunferência de um tempo, 2 tempos 720, e meio tempo, 180 graus. Então, nós temos aqui 1260, que somado 1870, que vai dar exatamente na época em que a Igreja se separa do Estado e foi decretada a infalibilidade papal no concílio de 1870. Vamos ver aqui em Daniel: “E desde o tempo em que o sacrifício contínuo for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias.”,(Daniel 12:11) quer dizer eu somo… coloquei 1260, então vou acrescentar 30 dias que é 1290. Então se eu acrescentar aqui 30, eu vou chegar praticamente no final do século XIX, na abertura do século XX com a transição ampla. Se eu somar mais 45, “Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias.” (Daniel 12:12), eu atinjo a equação revelada a Daniel. Então eu somo 45 dias; o que aconteceu nesse ano de 1945? O final da segunda guerra onde foi operada a maior perseguição da história sobre o povo Judeu, e continua a luta ainda, os trovões que estão havendo por aí; e o grupamento Hebreu de Israel, mas representa a humanidade inteira, é um grupo aqui, mas representa a necessidade de toda a humanidade. Então, nós temos tanques cercando a Basílica lá, e cercando também as basílicas da própria individualidade no campo da estrutura íntima e moral do ser e suas conquistas. Então, nós temos todo encaminhamento, definindo que foi preciso que esta data chegasse para que tivéssemos praticamente uma obra contemporânea revelando, chegou!
(P) – E que 45 dias são estes?
(H) – Está ali, 1260 nós fizemos aqui, já conhecemos. “E, desde o tempo em que o contínuo sacrifício(…)” Porque no ano 610, acabou a liberdade clara dos cristãos que definiu a partir de então, passou, tudo passou a ser regulamentado por leis superiores. “E posta a dominação haverá 1290 dias.” Então, não são 1260, são 1290, coloco mais 30 dias, chegamos na virada do século.
(P) – Aí, você projetou para cá?
(H) – Projetei mas “Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias.”, então mais 45, eu saio do ano 1900. Aqui eu cheguei no ano 1870; aqui eu cheguei no ano 1900; com mais 45, cheguei no ano 1945 que define o seguinte: É como se naquele momento da Segunda Guerra, com aqueles campos de concentração, aquela mortandade, cinco ou seis milhões de Judeus, nós tivemos o ápice de toda a perseguição de todas as lutas. Agora, o problema não é mais a incompatibilidade deles no orbe, é da incompatibilidade lutando com o que? Com religião, com aspecto de fixação deles no orbe, é nesse sentido.
(P) – Sobre esse aspecto de fixação deles no orbe, o senhor poderia esclarecer, por favor?
(H) – É porque a fixação deles aqui, representa que o grupamento autóctone(o grupamento daqui que vem lá de trás) entrou numa linha assimilativa. Entendeu o que eles vieram fazer, porque se o Judeu não tivesse vindo para o orbe, Jesus não teria vindo. Porque no plano de presença crística, de amor tem que ter um grito aqui de dentro. E, esse grito, estava no próprio Judeu: “Ele virá”.
(P) – Um grito de dor?
(H) – Um grito de dor, de anseio e de N situações, e que estão representados agora, não mais no Cristo social que veio para um campo sociológico do planeta, mas de um Cristo íntimo. Então, nós somos judeus interiores, embora nascidos aqui, então que é o Judeu? É o que conhece a Lei. Então está determinado o seguinte: Conhecer a Lei. Eu pergunto: Resolve? Não! Isso aqui significa: Caminho! Para poder entrar, tem que ter autoridade da verdade. Aqui está a criatura, conhecer a Lei é o que entra na criatura, mas o que dá acesso é o que sai. É o sentir. Então pela linha do superconsciente com a engrenagem de compreensão, nós assimilamos a Lei e repetimos, repetimos. Nós estamos cansados de saber que não pode matar, mas matamos diariamente. Apesar de conhecermos. Então, na hora em que eu começo a dar vida ao meu semelhante em volta, entenderam o que é dar a vida ao semelhante? Não é dar a vida garantindo a vida física dele, é vê-lo sorrir, é vê-lo confiante, é vê-lo esperançoso na dor. Isso não é dar a vida à pessoa? Ou, a vida seria a pessoa chegar com uma dor e – Ih pode piorar. Eu tive isso aqui e você não viu nada ainda. – Isso é tirar a vida. Agora dar a vida em nome de quem? Então o que acontece nesse caminho e nessa verdade? Garante o que? Vida.
(P) – Vida em abundância.
(H) – O que é vida em abundância? Bem-estar! Bem-estar com legitimidade, não bem estar com sorriso amarelo, preocupado como vai pagar um título desse mês, como a gente fica as vezes no domingo vendo Sílvio Santos, casa dos artistas – E amanhã?! – Não é bem-estar! Isso é sufoco. Não quer dizer que a gente vá pagar em títulos no dia, pois tem muita coisa para pagar ainda. Mas, vai aliviando porque nós vamos eliminar as causas que geram essas dificuldades.
(Recorte das transcrições dos Estudos de Evolução coordenados por Honório Abreu, revisado.)