Estudando com Honório Abreu

Evolução, Evangelho e Espiritismo em sua essencialidade.

Marcas de Sombra

por | ago 1, 2025

Em todas as cartas, vamos encontrar uma abordagem nas facetas dominantes das médias, não apenas no que reporta as que estão interessadas como tendo condições de operar e de fazer, como também as marcas de sombras da personalidade deles. E, temos sombras que representam tônicas de uma… apesar de sombra apresenta uma carga magnética especifica. Nós temos sombras cuja tônica, por exemplo, seja um desregramento da sexualidade; temos uma sombra que marca uma individualidade ou um grupo que é o poder; uma outra sombra que se for devidamente dimensionada vai ter, por exemplo, como carga, como tônica o apego às questões terrenas, a questão realmente de retaguarda; outros uma questão de valores, de recursos amoedados, de patrimônio; como aquela colocação do Evangelho de Mateus, em que Jesus é levado ao pináculo do templo e lá mostra para ele todos os poderes temporais: tudo isto será seu. São aspectos que nós não podemos esquecer.

Então a igreja de Tiatira está sendo mostrados alguns pontos, e vocês notem que quando é citada a personalidade de Jezabel, já bastante estudada, vamos observar que está envolvendo determinados padrões que mostram processos de prostituição sugerindo questões de elaboração, até de algum modo visando o interesse maior, mas com motivos escusos da intimidade. E é importante ter isso em conta porque muitos milhões de pessoas encontram-se de algum modo vinculados, apresentando ou aparentando sensibilidade para com terceiros ou as outras pessoas, mas que no fundo a tônica da personalidade é o seu processo de hegemonia, de mando, de controle, de segurança.

Vamos supor uma criatura que coloca na cabeça que gostaria de falar, mas no fundo vige a proeminência dele no ambiente. Deu para ter uma ideia?  E ele mesmo não descobre, acha que está fazendo um trabalho lindo, de divulgação, de orientação em que ele está ótimo, está à vista de todos, vigorando na intimidade o orgulho, a vaidade, a presunção e outros valores. Então conhecer a intimidade nossa, é questão da maior importância para o nosso crescimento seguro, para o nosso crescimento consciente. Nós sempre lembramos que na maioria dos casos, nós entramos nas melhores das intenções e depois somos tragados pelo dragão, tragados pela serpente que pega pelo ponto frágil.

Lá no Velho Testamento, nós vamos encontrar… apenas(não para voltar o estudo para lá porque nós estamos precisando caminhar aqui), mas para que vocês notem como é que funciona o mecanismo no diálogo entre a mulher e a serpente, esse dialogo diz assim, no Capitulo 3, versículo 13 da Gênesis “E disse o Senhor Deus à mulher, por que fizestes isso? E disse a mulher a serpente me enganou e eu comi.” esse engano não é a serpente de fora não, é a serpente intima nossa, como lembramos que nossa estrutura orgânica, todo campo sensório nosso, todo chamamento da estrutura celular, do esquema psíquico que vigora em nossa intimidade, tudo isso chama para o plano temporal, para o plano físico e a mente vai em cima trabalhando e pesquisando e arregimentando os padrões de cima. O grande desafio não receber conhecimento, a grande dificuldade nossa é implementar o conhecimento ante a serpente que domina;  a gente senta em uma mesa a célula grita que quer comer e não tem um psiquismo já desperto para julgar, mas nossa vontade pode falar assim  ao pegar no prato para repetir, a gente fala assim: chega! A vontade tem um papel acima do plano automático da estrutura condicionada nossa, e nesta hora nós costumamos ficar muito bem-intencionados, mas à mercê do automatismo do campo sensório nosso, vamos ter em  conta isso. agora diz mais aqui  no ponto em que eu estou buscando no capítulo 3 da Gênesis:  “Então o senhor Deus disse à serpente:  porquanto fizeste isso, maldita serás mais que toda besta e mais que  todos animais do campo; sobre o teu ventre andarás e pó comerás todos os dias da tua vida;”  olhem bem,  “E porei inimizades entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente, esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar.” então a serpente vai abocanhar o calcanhar de Aquiles da personalidade, como sendo aquele ponto frágil da personalidade, que quase sempre como nós… No campo positivo, temos que colocar Jesus, no seu corpo doutrinário, como sendo a pedra angular da nossa personalidade, o ponto de resistência da nossa edificação; a serpente expressa, em determinado ponto negativo, sobre a nossa personalidade, é a pedra angular de toda essa estrutura. Então nós vamos observar que nós estamos sempre em luta. Não há como desativar a serpente, no seu sentido finalista; ela é desativada, mas permanece  enrodilhada  para  o golpe, e não faz cara feia e não pede licença para abocanhar, e quando abocanha pega a área frágil de nossa personalidade. Então fica um recado para todos nós: cuidado na apreciação das dificuldades dos outros! A coisa mais interessante que existe é quando você vê um problema com os outros e silencia, isso é um estudo, é uma luta que nós temos que travar. Por que eu tenho que apontar o erro da pessoa? A não ser que estejamos conversando dentro de uma proposta de absoluta identidade. Quantas vezes… – Você acha que eu sou assim mesmo? Que é você acha disso? Como é que eu devo conduzir? – Aí é diferente, estou fazendo um processo de levantamento de valores. Tem criaturas que apontam, com uma facilidade imensa a fragilidade dos outros, quando a fragilidade dos outros é a maneira de vida dela. A chama magnética que projeta essa criatura  na existência é aquilo que para nós é um escândalo. Isto é muito interessante ter se  em conta. A gente tem lembrado o seguinte, nós estamos… devemos estar bem seguro, bem esclarecido para lidar com essas pessoas, porque se nós tivermos a pretensão de querer  equacionar sanear o próprio ambiente de fora para dentro, nós vamos querer é dominar, e, acontece que quando eu já domino na minha personalidade determinadas dificuldades, e outros expressam, nos intimidam, nos machucam, no momento em que a gente já feriu aquilo e venceu aquilo, a gente sai do contexto, não tem mais razão de ser, nos já vencemos. Então vamos pensar nisso, não é fácil, faz parte da engrenagem da própria evolução.

(P) – Honório, a serpente é sempre a mesma?

(H) – A serpente é sempre a síntese que se analisa com uma  facilidade, fácil e tranquila. A serpente é a síntese de nossa conquista de baixo para cima, porque a conquista de baixo para cima cria estruturas que você domina. A serpente é o campo dominante da sua ação de baixo para cima na sua linha de observação objetiva, clara, ela que domina.

Agora vamos observar que ela vai tendo alterações, de acordo com a alimentação que ela vai tendo. Você pode cultivar uma serpente, dar até um corpo enorme, vai ficar uma jiboia na sua personalidade, mas ela incomoda. Agora ela sempre estará presente pelo que nós temos aprendido. O dia em que não houver mais subconsciente ela poderia desaparecer, mas, o dia em que tirar o subconsciente da individualidade, para a evolução, porque ele que é o móvel impulsionador da própria… até para você escolher no aprendizado espírita, de início tem a  serpente que projeta, no direito que está gritando aqui dentro da gente de encontrar caminhos. Então atrás de nossa linha de afirmação tem expressões magnéticas dessa serpente, tem que conviver com as partes superiores da nossa personalidade, você está aqui porque está inconformado, no fundo é uma inconformação mesmo. Você está aqui porque você realmente viu determinadas criaturas que devem estar melhor, deve estar mais bem situada deve estar mais feliz, então a gente trabalha com uma inveja disfarçada porque no fundo essa inveja projeta, é como nós temos aprendido, esses fatores são positivos, a alimentação desses fatores que é complicado, agora os fatores em si são veículos de progresso(Questão 191, Livro do Espíritos) (…)

(P) –  a pessoa vai pensando que está fazendo uma coisa boa e no fundo é a vaidade que está falando… como é que a gente faz para definir esse negócio de se é positivo ou vaidade?

(H) – Acontece que se você fizer sempre, por exemplo, nós adotamos isso, termina uma reunião até, às vezes até dirigindo, a gente vai veiculando, tentando relembrar o que se falou, a nossa postura, o nosso grau de agressividade diante de uma pergunta, o nosso grau de indiferença ou de alheamento ao interesse de algum participante numa reunião, a gente faz muito isso. O que é que  efetivamente nos move, se estamos sendo movidos por processo de ostentação ou de vaidade, isso nós temos que fazer sempre, por quê? Porque a serpente costuma abocanhar na frente. Quando você está dirigindo o carro, a imagem que eu sempre trago aqui, quando o motorista está no início, quando tirou a carta de habilitação, é muito difícil acontecer um acidente com ele, a estatística mostra que é difícil acontecer, ele pode ser apanhado porque está muito mole no trânsito, com medo, aí vem um outro e passar por cima dele, mas imprudência não. Agora depois que ele começa a sentir mais à vontade no volante, é o que acontece com você nas suas palavras comigo; você está falando, não está tendo mais preocupação, aí sim começa a abrir as torneiras ou as portas da impulsividade dos padrões… e aí pode vir miscigenado. Então, inicialmente, esse padrão é para poder te elevar a uma posição melhor de maior segurança, mas, de algum modo, traz junto todas as impurezas do caminho arregimentado, traz vaidade, traz orgulho… a pessoa bate palmas – Ó, começando a receber palmas, está ótimo! Daqui está todo mundo de pé! – está começando a surgir uma proposta vaidosa. Então é um trabalho que não tem muito segredo não, não podemos é bobear. O encaminhamento nosso exige como o Evangelho propõe a toda hora, vigilância, vigilância, vigilância ou vigiai, vigiai, vigiai.

(P) – A  importância de trabalharmos sempre em equipe.

(H) – Ajuda quando a equipe é… porque equipe não é escravização, a gente aprendeu isso, nós tivemos essa experiência graças a Deus. A equipe nos ajudava e tem nos ajudado até hoje. Ela não pode ser ou ter a insinuação escravizante – Ah! Não poso falar muito porque a que  a equipe não vai gostar. – porque a solução ou as respostas da vida vem a cada um de nós individualmente. Agora, a equipe bem formada, acontece o seguinte, se usei uma expressão pouco feliz aqui, disse uma impropriedade ou falei falseando em algum ponto, o companheiro ou a companheira vem, mas não vem com ironia, não  vem com um azorrague na mão para machucar, porque se vem assim, está havendo é luta, não é equipe nada é luta entre si, então vem de que maneira? – Você falou uma coisa depois você examina lá. – até no falar isso nós temos que ter a segurança interior para ajudar, e a coisa melhor que existe quando essa equipe funciona, a gente vez por outra solta isso e o companheiro nem fala e nós ficamos gratos. Para ter uma ideia ontem à noite aconteceu isso. Companheiro chegou – Vamos examinar isso. – não chegou – Você errou aí hein!! Cuidado!!! – isso tem nos ajudado demais. A gente sabe quando parte de um coração que integra, e quando parte de um coração despeitado, isso mesmo, despeito, o querer aniquilar, querer desencorajar, de maneira que isso é muito bonito. Jesus quando teve seus doze do lado de lá, a gente viu quando leu no livro Jesus no Lar, quanta coisa  se discutia naquela obra, estão lembrados? Fulano você falou aquilo, e no Boa Nova também, a história do Levi quanto aos necessitados. Devagarinho vai chegando, tudo vai se acomodando com naturalidade.

(P) – Você  falou que a serpente não pede licença para abocanhar. Pelo que parece não tem um método de a gente evitar isso; a gente desenvolve uma sistemática de orar e vigiar para ela morda mais em baixo?

(H) – Aí Meus Deus, como é que eu vou sair dessa… Há uma outra colocação, também, talvez possa nos ajudar. É que essa serpente, normalmente, diz os entendidos (e se alguém conhece dessa parte sobre zoologia, que estudam os ofídios etc.,  as serpentes, pode nos ajudar) é que se a serpente não for intimidada, machucada ou ameaçada, ela não vai te avançar não, isso é o que consta. Então quase sempre nós brincamos com a cobra com vara curta e quando ela abocanha, abocanha mesmo. Então nesse sentido, se você não está tendo tempo para ficar  tão preocupado com o erro dentro de você, você vai avançando na prática do bem com  a vigilância imprescindível para que você não pise, para que você não ataque, para que você não crie condições de ser abocanhado. Então a maneira mais tranquila, é você manter uma vigilância equilibrada, e orar com aprofundamento na sua nova busca.

Quando queremos atingir um ideal, dois fatores nós precisamos: tempo e determinação. E, nós entendemos que a utilização equilibrada do tempo e da determinação nas conquistas positivas, que oferecem cada vez mais segurança, relativamente, à sua condição interior, passa não ter expressões…  Tanto que é o seguinte, quando você está muito envolvido numa tarefa, a pessoa te acusa,  te fere, e você nem nota que ela fez isso. Agora você põe a cabeça desocupada, até a respiração do semelhante te incomoda. Então realmente o trabalho é condição de saúde, é condição de equilíbrio quando você está bem fixado nos objetivos a alcançar. Você vai ter momentos desse que a pessoa chega perto de você e diz – Vem cá, aquele dia eu falei uma besteira. – Não, não escutei não. O que você falou comigo? – quer dizer, para ela, ela pode até ter te ferido, mas você nem observou, você estava com outros planos na sua cabeça, ora tem de ficar atento, porque não quer dizer que apegar-se  à tarefa te isenta, não, se você está andando numa trilha, pisou no rabo da serpente, ela vai te avançar. Tem que ficar atento.

(P) –  a pessoa vai pensando que está fazendo uma coisa boa e no fundo é a vaidade que está falando… como é que a gente faz para definir esse negócio de se é positivo ou vaidade?

(H) – Acontece que se você fizer sempre, por exemplo, nós adotamos isso, termina uma reunião até, às vezes até dirigindo, a gente vai veiculando, tentando relembrar o que se falou, a nossa postura, o nosso grau de agressividade diante de uma pergunta, o nosso grau de indiferença ou de alheamento ao interesse de algum participante numa reunião, a gente faz muito isso. O que é que  efetivamente nos move, se estamos sendo movidos por processo de ostentação ou de vaidade, isso nós temos que fazer sempre, por quê? Porque a serpente costuma abocanhar na frente. Quando você está dirigindo o carro, a imagem que eu sempre trago aqui, quando o motorista está no início, quando tirou a carta de habilitação, é muito difícil acontecer um acidente com ele, a estatística mostra que é difícil acontecer, ele pode ser apanhado porque está muito mole no trânsito, com medo, aí vem um outro e passar por cima dele, mas imprudência não. Agora depois que ele começa a sentir mais à vontade no volante, é o que acontece com você nas suas palavras comigo; você está falando, não está tendo mais preocupação, aí sim começa a abrir as torneiras ou as portas da impulsividade dos padrões… e aí pode vir miscigenado. Então, inicialmente, esse padrão é para poder te elevar a uma posição melhor de maior segurança, mas, de algum modo, traz junto todas as impurezas do caminho arregimentado, traz vaidade, traz orgulho… a pessoa bate palmas – Ó, começando a receber palmas, está ótimo! Daqui está todo mundo de pé! – está começando a surgir uma proposta vaidosa. Então é um trabalho que não tem muito segredo não, não podemos é bobear. O encaminhamento nosso exige como o Evangelho propõe a toda hora, vigilância, vigilância, vigilância ou vigiai, vigiai, vigiai.

(P) – A  importância de trabalharmos sempre em equipe.

(H) – Ajuda quando a equipe é… porque equipe não é escravização, a gente aprendeu isso, nós tivemos essa experiência graças a Deus. A equipe nos ajudava e tem nos ajudado até hoje. Ela não pode ser ou ter a insinuação escravizante – Ah! Não poso falar muito porque a que  a equipe não vai gostar. – porque a solução ou as respostas da vida vem a cada um de nós individualmente. Agora, a equipe bem formada, acontece o seguinte, se usei uma expressão pouco feliz aqui, disse uma impropriedade ou falei falseando em algum ponto, o companheiro ou a companheira vem, mas não vem com ironia, não  vem com um azorrague na mão para machucar, porque se vem assim, está havendo é luta, não é equipe nada é luta entre si, então vem de que maneira? – Você falou uma coisa depois você examina lá. – até no falar isso nós temos que ter a segurança interior para ajudar, e a coisa melhor que existe quando essa equipe funciona, a gente vez por outra solta isso e o companheiro nem fala e nós ficamos gratos. Para ter uma ideia ontem à noite aconteceu isso. Companheiro chegou – Vamos examinar isso. – não chegou – Você errou aí hein!! Cuidado!!! – isso tem nos ajudado demais. A gente sabe quando parte de um coração que integra, e quando parte de um coração despeitado, isso mesmo, despeito, o querer aniquilar, querer desencorajar, de maneira que isso é muito bonito. Jesus quando teve seus doze do lado de lá, a gente viu quando leu no livro Jesus no Lar, quanta coisa  se discutia naquela obra, estão lembrados? Fulano você falou aquilo, e no Boa Nova também, a história do Levi quanto aos necessitados. Devagarinho vai chegando, tudo vai se acomodando com naturalidade.

(P) – Então  a serpente é muito importante no nosso campo, do nosso terreno íntimo.

(H) – Ela é a razão da nossa vida, é a razão do nosso crescimento, da nossa afirmação, ela é que não deixa que sejamos autômatos de Deus. É o Caim que diz assim: “Você é gente”, que nem o Descartes “Eu penso, logo existo”. Você tem isto dentro de você, isto é construção sua. Parece ser até um disparate, mas vai por aí, por quê? Porque sempre as linhas idealísticas de nossa personalidade, que norteiam também o nosso passo, têm, por exemplo, vamos dizer, que… Seria mais ou menos o seguinte [anotações no quadro, esboço[1]da casa mental[2]]: a nossa faixa que é nosso subconsciente, isso aqui perde-se no infinito da nossa retaguarda, é de domínio nosso, é o nosso território conquistado, tem até escritura,  registro em Cartório. Isso é meu. Agora na medida que vou chegando lá para trás, não vamos dizer que isso aqui vai acabar não, vamos dizer que isso aqui vai à conquistas cada vez mais difíceis nos canais cada vez mais reduzidos, nos minerais… quando eu falo no meu potencial não desperto, ainda, e que também integra a minha personalidade, acontece o contrário, faz isso ó, enquanto aqui[subconsciente] vai fechando, para depois, possivelmente, se abrir depois de um túnel, que não sabemos como, por enquanto, na evolução, esse aqui[superconsciente] se abre ao infinito e se amplia. Então vamos dizer que eu tenho uma capacidade racional, desta linha que estou trabalhando no meu consciente, eu tenho uma capacidade de atingir até aqui – Eu não vi isso ainda não, mas percebo que é uma realidade. – Esse é o meu processo de projeção. Agora o que acontece? Se eu entro aqui numa linha sintética de observação, se eu olho isto aqui[subconsciente] eu volto meu ponto perceptivo para cá, isto aqui se abre, analisa. Agora eu não tenho como analisar isto daqui[superconsciente] da frente, eu não vivi ainda, eu tenho isto aqui por informação e dedução tirada.

Esse material[superconsciente] que eu tenho que igual a todas as criaturas do Universo é um componente infinito que eu não domino ainda. O que é meu mesmo, é isto aqui[subconsciente]. É por isso que eu tenho capacidade de dominar o que é meu. Aqui[super] eu tenho interesse de conquistar, se eu ficar aflito nessa conquista, eu me fanatismo em decorrência de uma utilização inadequada disto aqui[sub], isso aqui[sub] é que oferece toda padronização para eu penetrar aqui[super], então eu vou usar para isso aqui, sabe o que? Inveja, orgulho, eu vou usar a vaidade, vou usar tudo que é negativo, que é toda estrutura intrínseca da serpente. Só que não é mais para encasular no egocentrismo, é para sublimar-se no altruísmo, de modo que isso aqui se amplia, então meu domínio aqui é relativo, um pontinho que a gente conhece… tudo isto aqui e aí nos coloca diante do infinito que nós não conhecemos.

(P) – E se na natureza nada se perde e tudo se transforma, essas dificuldades, entre aspas, que eu estou causando no contexto, a repetição da utilização vai laborando também o próprio mundo, a repetição dá aquela ideia de que um dia não vai ter a conotação mais…

(H) – E, a própria complicação aqui, no caso, falar com muito cuidado porque o grupo aqui é muito inteligente, a complicação é instrumento didático de projeção. Tem muito médium, trabalhando com dor, sabe por quê? Porque descarregou todo fel dele na mediunidade… na época das… começou lá atras… e levou gente para fogueira porque ouvia vozes… e veio fazer como médium, nesses tramites, pensar ele não pensa na abertura que o projetou a evolução, que se instalou para a dor. Por enquanto, estamos fazendo um exame de tudo isso aqui, estamos tentando nos conhecer, porque sem nos conhecer fica difícil penetrar aqui. Nesse grau de conhecimento ou de autoconhecimento nós estamos também trabalhando os potenciais não revelados. Como é que nós administramos esses padrões ainda embutidos aqui e não revelados, para que não se complique nesta busca.

E a evolução daqui para a frente vai ser assim, para evitar que tenha que combater uma coisa hoje e pelo retorno da lei, sofrendo, aprender essa coisa amanhã. Estamos tentando trabalhar na transubstanciação da dor como determinante evolutivo para o amor que é libertação definitiva do ser.  Então mil vezes eu aprender operando com semelhantes, sanando a sua dificuldade, a sua dor do que aprender causando o meu problema da intolerância. Ah quer dizer então que o meu conhecimento… porque de alguma forma acontece o seguinte: quando eu aprendo sofrendo eu falo: “Eu sei mesmo.” Tem alguém que tira isto? “Eu sei que dor é esta”, mas quando a gente começa a amar, você aprende que dor é esta pelo amor do semelhante. “Eu acompanhei 1, 2, 3, 4 ou 5 com esse problema. Como sofrem!” Porque fez uma ponte entre a realidade do paciente e a sensibilidade do terapeuta ou do agente que está cooperando. Então é um sistema novo. Vocês estão muito em dúvida, porque o sistema é em cima do Apocalipse. É um sistema novo de avanço. Vamos observar que nem sempre tem que ter vivido aquilo para entender o semelhante. Você tem que viver como? No dia a dia com aquele quadro. Deu?

(P) – Isso tem a ver com a empatia?

(H) – Sem  dúvida, a expressão tranquila, a empatia. Mas nós quando estamos com o semelhante nós não criamos a empatia, criamos a antipatia, essa que é a realidade.  E quando há uma resistência a nível de antipatia, de irritação, de tristeza, de sofrimento, aí nós temos… Jesus poderia ter criado um sistema antipático com Saulo, não podia? No entanto ele fez um trabalho, lançou o magnetismo dele e viu os pontos de empatia, nas partes potenciais dentro de Paulo; e veio abrir não com Saulo naquela intolerância, mas sim com Paulo, numa faceta nova, mas a individualidade era a mesma num processo que abria.  É amor que nós estamos aprendendo a entender agora. Amor.

[1]Para uma melhor compreensão, acesse o vídeo, Esboço da Casa Mental no link: https://youtu.be/pdAqpfJIntM.

[2]Capitulo 3 do livro No Mundo Maior – Francisco Cândido Xavier pelo Espírito André Luiz.

(Recorte das transcrições dos Estudos de Evolução coordenados por Honório Abreu, revisado.)

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